Sindicato aciona justiça exigindo que empresa regularize os salários com atraso de quase 90 dias
Bom Jesus/SC (19.6.2015) - Trabalhador sem dinheiro, lamentando e angustiado. Este é o clima vivido pelos empregados do Posto Maravilha, localizado no município de Bom Jesus, Oeste catarinense. A empresa está fechada, sob a vigília dos trabalhadores que mostram total inconformismo com a situação. O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Revendedoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Chapecó - Sitercomoc tomou as primeiras medidas, ainda sem efeito prático.
O presidente do sindicato Juscemar da Maia Pavão esteve no local repassando as providências tomadas, entre elas a ação judicial ajuizada para assegurar o pagamento. O dirigente lamentou pela empresa ter permitido que a situação chegasse a este estágio. “O salário do trabalhador é sagrado”. “Famílias dependem dele para sobreviver”. “Não pagar salário é uma desumanidade” protestou.
O sindicato, através do assessor jurídico Diego Ferraz, protocolou ação coletiva na Justiça do Trabalho de Xanxerê. O prazo de cinco dias dado à empresa para efetuar o pagamento não foi cumprido. Diante da desobediência o empregador passa a ser alvo das respectivas sanções, como multa, penhora de valores e bens para garantir o pagamento dos funcionários. “Agora temos que aguardar pela decisão da justiça”, disseram o sindicalista e o advogado.
O Posto Maravilha pertence ao Grupo Dunke com matriz em Balneário Camboriú. Foi locado de terceiros e também está com aluguel atrasado.
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Foto: Revoltados os trabalhadores exigem o pagamento de seus direitos
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Assessoria de Imprensa Sitercomoc